Como evitar uma cesárea – 10 passos para um PN saudável
Texto de Angela England e tradução de Brenda Staut Leite. Ótimo texto!
1. TENHA UMA BOA NUTRIÇÃO DURANTE A GRAVIDEZ
Quando você e seu bebê estão saudáveis, suas probabilidades de gravidez de alto risco caem significativamente. E quando você tem uma gravidez de “baixo risco”, você tem mais opções, em termos de intervenções, para evitar durante o trabalho de parto, reduzindo seu risco de Cesárea. Coma bastante carboidrato saudável, especialmente nas últimas semanas, assim você terá de onde tirar energia durante o trabalho de parto. Informe-se sobre dietas que podem prevenir pré-eclâmpsia e a toxemia gravídica (doença hipertensiva específica da gravidez), problemas que implicam gravidez de alto risco.
2. SAIA DA CAMA!
Você está em trabalho de parto, não doente. Mulheres que ficam ativas durante o trabalho de parto demonstram ter trabalhos de parto mais rápidos, partos mais confortáveis, menos uso de fórceps, melhores habilidades para lidar com a situação (quando verificada pela quantidade de medicamento para dor administrada), e geralmente se sentem mais em controle do que mulheres que permanecem na cama durante o trabalho de parto. Certifique-se de que a política interna do seu hospital não impossibilitará que você caminhe, se sente ou fique de cócoras. Muitos hospitais tentarão fazer com que você consinta um constante Monitoramento Fetal Eletrônico, o que dificulta sua livre movimentação. A administração de rotina de fluidos intravenosos, outra intervenção comum em muitos hospitais, também pode impedir a mobilidade de uma mulher. Discuta, com antecipação, estes pontos com seu médico, assim você saberá o que esperar e terá como garantir sua cooperação.
Texto de Angela England e tradução de Brenda Staut Leite. Ótimo texto!
1. TENHA UMA BOA NUTRIÇÃO DURANTE A GRAVIDEZ
Quando você e seu bebê estão saudáveis, suas probabilidades de gravidez de alto risco caem significativamente. E quando você tem uma gravidez de “baixo risco”, você tem mais opções, em termos de intervenções, para evitar durante o trabalho de parto, reduzindo seu risco de Cesárea. Coma bastante carboidrato saudável, especialmente nas últimas semanas, assim você terá de onde tirar energia durante o trabalho de parto. Informe-se sobre dietas que podem prevenir pré-eclâmpsia e a toxemia gravídica (doença hipertensiva específica da gravidez), problemas que implicam gravidez de alto risco.
2. SAIA DA CAMA!
Você está em trabalho de parto, não doente. Mulheres que ficam ativas durante o trabalho de parto demonstram ter trabalhos de parto mais rápidos, partos mais confortáveis, menos uso de fórceps, melhores habilidades para lidar com a situação (quando verificada pela quantidade de medicamento para dor administrada), e geralmente se sentem mais em controle do que mulheres que permanecem na cama durante o trabalho de parto. Certifique-se de que a política interna do seu hospital não impossibilitará que você caminhe, se sente ou fique de cócoras. Muitos hospitais tentarão fazer com que você consinta um constante Monitoramento Fetal Eletrônico, o que dificulta sua livre movimentação. A administração de rotina de fluidos intravenosos, outra intervenção comum em muitos hospitais, também pode impedir a mobilidade de uma mulher. Discuta, com antecipação, estes pontos com seu médico, assim você saberá o que esperar e terá como garantir sua cooperação.
3. PERMANEÇA EM CASA O MÁXIMO POSSÍVEL DURANTE O TRABALHO DE PARTO
A primeira fase do trabalho de parto é a mais longa, especialmente para as primigestas. Você se sentirá mais confortável e menos estressada no ambiente da sua casa e o nível da sua dor será mais baixo em casa do que no hospital. Permanecer em casa durante a primeira fase do trabalho de parto também a ajuda a evitar intervenções desnecessárias como jejum forçado, fluidos intravenosos de rotina e constante Monitoramento Fetal Eletrônico, os quais aumentam suas chances de parto cesariano.
4. SE POSSÍVEL, EVITE INDUÇÃO
Estudos provam que, na média, a mãe de primeira viagem tem um período gestacional de 41 semanas e um dia. De acordo com a pesquisa, você não está pós-data até que você complete 42 semanas. Verifique com seu médico se uma indução que possa estar em vista é absolutamente necessária. Muitas induções falham pela simples razão de que o bebê ainda não estava pronto. Na verdade, os trabalhos de parto medicamente induzidos estão associados a um aumento na taxa de Cesáreas três vezes maior do que aqueles iniciados naturalmente.
A primeira fase do trabalho de parto é a mais longa, especialmente para as primigestas. Você se sentirá mais confortável e menos estressada no ambiente da sua casa e o nível da sua dor será mais baixo em casa do que no hospital. Permanecer em casa durante a primeira fase do trabalho de parto também a ajuda a evitar intervenções desnecessárias como jejum forçado, fluidos intravenosos de rotina e constante Monitoramento Fetal Eletrônico, os quais aumentam suas chances de parto cesariano.
4. SE POSSÍVEL, EVITE INDUÇÃO
Estudos provam que, na média, a mãe de primeira viagem tem um período gestacional de 41 semanas e um dia. De acordo com a pesquisa, você não está pós-data até que você complete 42 semanas. Verifique com seu médico se uma indução que possa estar em vista é absolutamente necessária. Muitas induções falham pela simples razão de que o bebê ainda não estava pronto. Na verdade, os trabalhos de parto medicamente induzidos estão associados a um aumento na taxa de Cesáreas três vezes maior do que aqueles iniciados naturalmente.
5. COMA E BEBA À VONTADE DURANTE O TRABALHO DE PARTO
Esta é uma área na qual a política interna de muitos hospitais “batem de frente” com o que as pesquisas afirmam ser a verdade. Estudos recentes demonstram que mulheres que têm a liberdade de comer e beber à vontade durante o trabalho de parto (a maioria das mulheres pediram comida durante a primeira fase do trabalho de parto e todas pediram líquidos durante todo o processo) tiveram trabalhos de parto mais rápidos, demandaram menos Ocitocina (o aumento da dose de Ocitocina eleva significantemente o risco de Cesariana), tiveram bebês com Apgar mais alto e menos problemas metabólicos ou de glicose elevada, sentiram-se mais em controle e requereram menos medicações para a dor (as quais aumentam o risco de Cesariana também). Não houve diferença no número de mães que sentiram náuseas durante o trabalho de parto.
6. REQUEIRA MONITORAMENTO FETAL INTERMITENTE
Evite constante Monitoramento Fetal Eletrônico, uma vez que seu uso tem demonstrado aumentar drasticamente a taxa de cesáreas e não contribuir em nada para o bebê, até agora. Contrariamente ao esperado, quando o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas terminou sua análise sobre o uso do Monitoramento Fetal Eletrônico durante trabalhos de parto, constatou que não apenas não beneficiava o bebê, como, na verdade, causava um maior índice de partos com intervenção (tanto vaginais - com o uso de fórceps e vácuo-extrator -, como cesáreas). Em resposta a essa evidência, eles alteraram sua recomendação para monitoramento intermitente a cada 15 minutos durante o trabalho de parto ativo e a cada 5 minutos durante o segundo estágio (expulsivo). Isto significa que, em vez de estar constantemente amarrada a uma máquina, eles recomendaram que uma enfermeira venha, a cada 15 minutos, checar os batimentos cardíacos do bebê e seus sinais vitais. Isso reduz dramaticamente o risco de nascimentos cirúrgicos.
Esta é uma área na qual a política interna de muitos hospitais “batem de frente” com o que as pesquisas afirmam ser a verdade. Estudos recentes demonstram que mulheres que têm a liberdade de comer e beber à vontade durante o trabalho de parto (a maioria das mulheres pediram comida durante a primeira fase do trabalho de parto e todas pediram líquidos durante todo o processo) tiveram trabalhos de parto mais rápidos, demandaram menos Ocitocina (o aumento da dose de Ocitocina eleva significantemente o risco de Cesariana), tiveram bebês com Apgar mais alto e menos problemas metabólicos ou de glicose elevada, sentiram-se mais em controle e requereram menos medicações para a dor (as quais aumentam o risco de Cesariana também). Não houve diferença no número de mães que sentiram náuseas durante o trabalho de parto.
6. REQUEIRA MONITORAMENTO FETAL INTERMITENTE
Evite constante Monitoramento Fetal Eletrônico, uma vez que seu uso tem demonstrado aumentar drasticamente a taxa de cesáreas e não contribuir em nada para o bebê, até agora. Contrariamente ao esperado, quando o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas terminou sua análise sobre o uso do Monitoramento Fetal Eletrônico durante trabalhos de parto, constatou que não apenas não beneficiava o bebê, como, na verdade, causava um maior índice de partos com intervenção (tanto vaginais - com o uso de fórceps e vácuo-extrator -, como cesáreas). Em resposta a essa evidência, eles alteraram sua recomendação para monitoramento intermitente a cada 15 minutos durante o trabalho de parto ativo e a cada 5 minutos durante o segundo estágio (expulsivo). Isto significa que, em vez de estar constantemente amarrada a uma máquina, eles recomendaram que uma enfermeira venha, a cada 15 minutos, checar os batimentos cardíacos do bebê e seus sinais vitais. Isso reduz dramaticamente o risco de nascimentos cirúrgicos.
7. SE NECESSÁRIO, ESTIMULE O TRABALHO DE PARTO NATURALMENTE
Se seu médico crê que suas contrações não estão fortes o suficiente, há muitas maneiras de estimular o trabalho de parto naturalmente. Muitos médicos, para estimular contrações mais fortes, automaticamente usam Ocitocina, uma forma sintética do hormônio ocitocina, que seu corpo produz naturalmente. Contudo, os riscos associados à Ocitocina são muitos. Dentre eles: contrações mais fortes, mais longas e mais dolorosas, o que implica um aumento do uso de medicamento contra a dor, sofrimento fetal e distocia (dificuldades encontradas na evolução do trabalho de parto), que aumenta o risco de parto cesáreo. Se você precisa estimular seu trabalho de parto, tente usar o banheiro, caminhar ou estimular os mamilos. A estimulação dos mamilos naturalmente liberará ocitocina no seu corpo, não somente fazendo com que as contrações fiquem mais fortes, mas também provendo endorfinas naturais que aliviam a dor, um benefício que a Ocitocina sintética não oferece.
8. FAÇA USO DE MEIOS NATURAIS PARA LIDAR COM A DOR
Não há qualquer droga usada para alívio da dor durante o trabalho de parto que não traga consigo riscos de, adversamente, afetar o bebê. Muitas, inclusive a peridural, também acarretam um aumento no número de Cesáreas. Há muitas formas de alívio natural da dor que podem ser utilizadas no trabalho de parto, as quais serão brevemente listadas a seguir. Lidar de maneira bem sucedida com o trabalho de parto sem o uso de drogas pode ser conseguido através da presença de uma doula, massagem, água, terapia de calor, mudança de posições, música, luz suave, micção frequente, vocalização, visualização, hipnose e encorajamento verbal dos que estão por perto.
Assim como em qualquer outra área, há bons e maus profissionais. Se você soubesse que seu amigo levou o carro a um determinado mecânico que o desestruturou financeiramente com uma conta absurda, e a mesma coisa aconteceu com um colega de trabalho, você fica “com um pé atrás”, e com razão! Então, faça perguntas. Discuta suas opiniões, desejos e preocupações com seu médico. Descubra qual a sua taxa pessoal de cesáreas, uma vez que esta pode variar dramaticamente de profissional para profissional. Descubra quais intervenções ele considera “de rotina” e quão flexível ele está para atender aos seus desejos. Lembre-se, é o seu corpo e sua responsabilidade, portanto, não se sinta constrangida de perguntar o que quiser. Tradicionalmente, parteiras tendem a ser mais holísticas em sua conduta do que um médico obstetra, contudo, isso não é regra. Informe-se e não tenha medo de trocar de médico, caso, em algum momento, não se sinta confortável.
10. CONSIDERE VBAC (PARTO NORMAL DEPOIS DE CESÁREA) SE VOCÊ TIVER TIDO UMA CESÁREA ANTERIOR
De novo, muitos hospitais adotam uma política contra VBAC, contudo, a Organização Mundial da Saúde recomenda permitir o Parto Normal Após Cesárea para se evitar uma segunda cesárea que seria desnecessária. Mais de 75% das tentativas de VBAC são bem-sucedidas. Então, certamente isso pode ser feito.
FONTE: FISIO & DOULA
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