terça-feira, 29 de novembro de 2011

Por que amamentar?

O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida pode evitar, anualmente, 1,3 milhão de mortes de crianças menores de 5 anos.

Os bebês até os seis meses não precisam de chás, sucos, outros leites, nem mesmo de água.

Após essa idade, deverá ser dada alimentação complementar apropriada, mas a amamentação deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais.

Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir consideravelmente a mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28º dia de vida – nos países em desenvolvimento. No Brasil, do total de mortes de crianças com menos de 1 ano, 65,6% ocorrem no período neonatal e 49,4% na primeira semana de vida.

O aleitamento materno na primeira hora de vida é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois, auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia. E, além das questões de saúde, a amamentação fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho. Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento.

Utilizar substitutos do leite materno, como fórmulas infantis ou leite de outros animais, pode ser um grande risco para a saúde do bebê. Isso ocorre principalmente quando os pais não podem comprar os substitutos na quantidade necessária ou quando a água que utilizam para preparar o alimento não é limpa o suficiente.

Quase todas as mães conseguem amamentar com sucesso. Aquelas que não possuem confiança para amamentar precisam do estímulo e do apoio prático do pai da criança, bem como da família e dos amigos. Agentes de saúde, organizações femininas, a mídia e os empregadores também podem oferecer o seu apoio.

Todos devem ter acesso às informações sobre os benefícios do aleitamento materno. É obrigação de cada governo fazer com que as pessoas tenham acesso a essas informações. 

A utilização de mamadeiras pode levar a doenças e à morte. Se uma mulher não puder amamentar o seu filho, ele deve ser alimentado com leite materno, ou um substituto, em um copo normal, limpo.

E se tiver problemas com o mamilo, o que eu faço?
Os problemas mais freqüentes na amamentação são:

Fissura ou rachadura - ocorre quando a posição do bebê e a pega do mamilo estão erradas.

Como evitar:
• Secar bem o mamilo; e
• Posicionar o bebê corretamente.

Como tratar:
• Expor as mamas ao sol ou luz artificial lâmpada de 40 watts à distância de 40 cm).
Cuidado para não provocar queimaduras.

Ingurgitamento – ocorre quando a mãe produz mais leite do que o bebê consegue mamar. As mamas ficam endurecidas ou empedradas.

Como evitar e tratar:
• Colocar o bebê mais vezes para mamar; e
• Retirar manualmente o excesso de leite.


Mastite – ocorre quando um dos seios inflama. A mama fica cheia, avermelhada, quente e muito dolorida. A mãe sente febre e calafrios.

Como evitar e tratar:
• Retirar manualmente o excesso de leite. Se a mãe não melhorar em 24 horas, deve ir ao serviço de saúde para ser tratada.
 
E se eu não tiver mais leite?
O leite está “secando” – ocorre quando se introduz mamadeira, chuca, bico ou chupeta.

Como evitar e tratar:
• Dar o peito sempre que o bebê quiser. Quanto mais o bebê mama, mais a mãe produz leite.

O melhor tratamento para os problemas da amamentação é continuar amamentando.
FONTE: 
http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10013.htm

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